sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
Bonsais – Uma cultura milenar (da exposição Penjing)
O Bonsai teve origem na arte do Penjing, técnica que surgiu há milénios na China, mas foi popularizada no Japão por volta do século 8, em núcleos familiares.
Miniaturizar árvores é a cultura do Bonsai.
Na China, o Penjing é dividido em duas categorias: Árvore Penjing e Paisagem Penjing.
Penjing é a arte chinesa de criar miniaturas de paisagens em bandejas (pen = bandeja; jing = paisagem, cenário). Penjing e bonsai são formas de arte muito próximas, tendo o bonsai derivado do primeiro.
Árvore Penjing é o que conhecemos por bonsai e era, na China, conhecida como a técnica de reduzir o dragão a uma polegada.
Aqui começa a Arte Bonsai.
As referências mais remotas de penjings vem de milhares de anos, datando da Dinastia Tang (618-907). Por volta da Dinastia Song (960-1279) os chineses já praticavam a arte em nível elevado. Nos primeiros anos da Dinastia Qing (1644-1911) a arte tornou-se muito popular, e os primeiros manuais apareceram.
A ideia era a tentativa de criar pequenas reflexões da natureza, com elegância e harmonia, inspiradas em regras artísticas de pinturas tradicionais, como se ela própria as tivesse criado.
Os chineses reconhecem três variedades de penjing:
• de árvores (shumu penjing)
• de paisagens (shanshui penjing)
• de água e terra (shuihan penjing)
Esta arte chegou ao Japão por volta do século XIII, quando os japoneses importaram a cultura e as artes chinesas em grande escala. Nesta época o budismo chinês "Ch'na" foi introduzido no Japão com o nome "Zen".
Bonsai e penjing devem ser vistos como objectos de meditação, um exercício contemplativo, a prática "Zen". O criar e o cuidar atrai o artista para mais próximo da natureza, permitindo experimentá-la de uma maneira mais directa, mais íntima. Cada rocha e árvore posicionada mostra algo novo, uma composição que flui natural e harmoniosamente.
O sucesso do penjing consiste na composição, na maneira que os vários elementos são agrupados num belo, vivo e harmonioso cenário. Isto pode tornar-se uma jornada interior, uma experiência muito pessoal. O alcance para a criatividade é imenso, porque o único factor de limitação é a imaginação do artista.
Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Chinês bonsai é bem-vinda pelos consumidores no país e no estrangeiro de uma mercadoria. Bonsai Arte satisfazer as exigências das vezes a causa do desenvolvimento, após quase um ano de preparação, em abril de 1988 em Pequim, a China criou um bonsai artistas, quase 2.000 membros actuais, e a polimerização Bonsai chinês artes e mestre de toda a elite Autor.
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Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais – Uma cultura milenar (da exposição Penjing)
História do bonsai
A Natureza sempre foi o caminho para o homem estreitar suas relações com o divino. Por esse motivo, as florestas eram o templo sagrado de muitas civilizações e a proteção na busca de equilíbrio. Assim, percorrer os caminhos tortuosos da floresta era comum, principalmente entre os monges chineses e os taoístas, interessados em meditar e reabastecer suas energias.
Entre os elementos naturais dignos de adoração, as árvores centenárias eram o exemplo mais marcante de longevidade e superação da ação do tempo. Mesmo expostas a condições desfavoráveis, elas renasciam, floresciam e frutificavam todo ano. Era a verdadeira vitória contra a morte. Com o passar dos anos, surgiu a idéia de levar para as cidades um pouco da “essência mágica” das florestas.
As árvores, então, começaram a ser cultivadas em vasos pequenos ou bandejas, mas com a aparência de terem vivido muitos anos. Essas miniaturas eram chamadas de pun sai e cada monge budista cuidava do seu exemplar com dedicação absoluta para apresentarem uma expressão de saúde e beleza natural, mas, principalmente, para servirem de veículo à meditação.
Desenvolvida pelos chineses desde o ano 200 a.C., essa arte provavelmente foi levada ao Japão por monges. Na Era Kamakura, entre 1192 e 1333, ocorreu a primeira menção ao bonsai em terras japonesas, sinal de que os nobres já haviam descoberto esse tesouro em miniaturas de ameixeiras, cerejeiras e pinheiros plantados em vasos.
A popularidade do bonsai já era imensa na Era Edo, entre os anos de 1615 e 1867, principalmente pelas espécies floríferas e com folhagens coloridas. O período também é marcado pelo desenvolvimento das técnicas de cultivo e a criação dos estilos básicos.
Mas foi só no começo do século XX que o mundo ocidental pôde admirar a perfeição das árvores cultivadas em espaços reduzidos. As exposições destas pequenas obras de arte, criadas em conjunto pelo homem e a Natureza, davam ao mundo lições de paciência, dedicação e técnica.
O bonsai passou a ser popular nas grandes cidades carentes do contato com a Natureza. Logo, tornou-se um hobby que se espalhou por diversos países. No Brasil não é diferente. Muitas pessoas dedicam anos para dar a forma envelhecida às suas plantas, inclusive muitas nativas. Afinal, num país tropical com tantas espécies de árvores, nada mais justo do que se aventurar pelo mundo do bonsai.
OBS.: Apesar de ser responsável pela difusão do bonsai pelo mundo, nem o Japão e nem a China foram os primeiros países a utilizarem técnicas para redução de plantas.
Acredita-se que os primeiros a fazer isso foram os curandeiros indianos, que necessitavam transportar plantas medicinais e por isso reduziam as plantas, mesmo sem dar a essa técnica o nome de Bonsai.
A origem da arte bonsai na China tem milhares de anos de história, bonsai artistas na história da criação e prática, tornar-se um valioso património cultural. Após a nova China foi fundada, e os novos desenvolvimentos, é a integração de pintura, jardinagem, poesia, caligrafia, ciência e tecnologia como um todo.
Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais – Uma cultura milenar (da exposição Penjing)
Hooby
O bonsai pode ser usado como hooby, no ocidente esse hooby tem sido muito desenvolvido e cresceu muito nos últimos vinte anos e é cultivado no mundo inteiro. O interesse por essa técnica vem crescendo por causa do interesse as artes orientais. Pode parecer um hooby extremamente exótico o de cultivar arvores para que fiquem em miniatura e é muito complexo, mas as pessoas dedicadas conseguem maravilhas com muita paciência e habilidades artísticas para dar feitio e beleza a plantinha o que não deixa de ser uma terapia.
Quem pode cultivar um bonsai?
Qualquer pessoa pode ter um bonsai, desde que tenha as condições necessárias de clima para que a plantinha possa se desenvolver sem sofrer agressões climáticas, é um tipo de hooby que custa muito dinheiro, o seu preço varia muito, vai depender do tempo e espécie de planta cultivada, algumas custam verdadeiras fortunas, mas seus donos não abrem mão de ficar com elas pelo simples fato de saber que o seu bonsai é especial.
Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais – Uma cultura milenar (da exposição Penjing)
Bonsai
Quem foi o primeiro a cultivar bonsai?
Apesar de as pessoas associarem a cultura japonesa ao cultivo do bonsai, os primeiros a cultivarem esse tipo de planta ornamental em vasos de cerâmica foram os chineses. Existem provas que no ano 200 d.C os chineses cultivavam algumas plantas em vasos que eram conhecidas como “Penjing” era um costume de sua jardinagem, uma tradição que vem de berço e foi passando de geração em geração.
Como é o crescimento?
Para que o crescimento seja bem sucedido tem que ser usado varias técnicas, uma delas é o controle da raiz para que se torne uma arvore pequena, pois na natureza ela cresce desordenadamente por isso que se torna uma arvore frondosa, e essa poda de raízes tem que ser no invernos quando a planta esta em dormência, usar adubos que não tenham tanto nitrogênio, molhar moderadamente e nunca esquecer que são plantas que foram mudadas geneticamente para a pratica desse esporte.
Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais – Uma cultura milenar (da exposição Penjing)
o Embora os bonsai sejam plantados em uma bandeja, as mudas adquiridas não devem ser replantadas de imediato nesse tipo de recipiente pois ainda não são bonsai - devendo portanto ser replantadas com procedimentos semelhantes aos do misho, no que diz respeito ao preparo do solo.
o Uma vez que a muda for retirada da terra, os galhos devem ser podados na proporção do volume das raízes. A poda deve ser feita com tesoura bem afiada e muito cuidadosamente, de modo a não prejudicar a forma que se deseja dar ao futuro bonsai. Deve-se começar a poda pelas raízes secas ou danificadas, e prosseguir para os galhos em igual situação. Terminada a chamada poda de limpeza, deve-se observar a proporção do volume de raízes em relação aos galhos: se faltarem muitas raízes, talvez seja necessário podar alguns galhos. A proporção dos galhos em relação às raízes é geralmente seis galhos para quatro raízes.
o Deve-se acomodar as raízes da muda no vaso e acrescentar terra gradualmente, compactando-a levemente com os dedos. O vaso deve conter terra o suficiente para cobrir as raízes, mas sem nunca ultrapassar a borda do vaso. Deve-se pressionar a área aterrada com as mãos usando pouca força, e sem a utilização de ferramentas.
o Depois que a muda for plantada, talvez ela precise ser amarrada ao vaso com um barbante forte, fio ou apoiada de alguma forma para não mudar de posição ou cair, até que as raízes fiquem mais fortes. Esse apoio deve ser mantido por cinco meses.
o As mudas recentemente plantadas devem ser colocadas a meia sombra, ao abrigo dos raios diretos do sol e do vento. Como este é o estágio de crescimento de raízes novas, deve-se regar a terra duas vezes por dia durante os três primeiros meses.
Existem também outros métodos de cultivo como o sashiki, que é a preparação de mudas para bonsai por estacas de galhos, e a alporquia, que é a técnica aplicada com o objetivo de forçar o crescimento de raízes de um determinado local de um galho ou segmento de tronco de uma árvore natural.
O que é um Bonsai?
Bonsai é a copia fiel de uma arvore em miniatura que serve para ornamentar, ela deve ser plantada em um vaso raso, suas folhas e seu crescimento devem acompanhar os estados da natureza, é uma obra prima criada pelo homem, mas com todos os cuidados necessários para que ela possa se desenvolver de maneira saudável e bonita, podemos dizer que é até uma terapia para quem gosta de trabalhos manuais e mexer com plantas.
Na foto:
Orquidea elaborada com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais – Uma cultura milenar (da exposição Penjing)
Métodos de Cultivo
Misho
O método do misho é o cultivo a partir de sementes. Consiste em escolher uma espécie que dela se queira adquirir um bonsai, conseguir algumas sementes desta planta (se a espécie escolhida não apresentar sementes, o misho não se emprega nesse caso), plantar e esperar a germinação - processo que pode durar, dependendo da espécie, de 1 a 3 meses.
• Método:
o Escolhidas as sementes, deve-se seleccionar as que estão ainda viáveis. Um método bastante eficaz consiste em deixá-las em um vaso com água na noite anterior ao plantio, de um dia para o outro. As sementes férteis irão afundar e as mortas flutuarão.
o Deve-se preparar a sementeira, de preferência um vaso ou caixa de madeira com aproximadamente 15 cm de profundidade, com um orifício no fundo para drenagem, que deve ser coberto com uma tela de náilon para impedir escoamento do conteúdo.
o Deve-se cobrir 1/4 da profundidade do vaso com grânulos de cascalho.
o A camada seguinte deve ser já o substrato (sem cascalho fino) até um pouco mais da metade do vaso. Não deve ser utilizado nenhum tipo de adubo nessa fase.
o As sementes devem ser depositadas nessa camada de terra, separadas 4 cm uma das outras e cobertas com uma camada de 2cm de terra fina.
o A rega deve ser abundante, mas não a ponto de encharcar o vaso.
o Depois de 3 meses de brotamento as plantas estão prontas para adubação. Pode ser aplicada uma pequena quantidade de adubo líquido, colza ou torta de mamona.
o Dependendo da espécie, a época de se transplantar a muda para uma bandeja de bonsai varia entre 1 a 2 anos. Após esse período ainda não temos um bonsai, apenas uma muda. Deve-se então continuar com os passos do método Yamadori.
Yamadori
Yamadori significa mudas colhidas na natureza, mas para conseguir as mudas, você pode muito bem comprá-las num horto. Este método pode ser aplicado como continuação do misho, porém, com a economia de alguns meses (a idade da muda irá influir neste caso). A muda deve apresentar caule curto porque algumas espécies tendem ao crescimento vertical exagerado do caule, tornando-se inadequadas para se tornarem um bonsai - por isso devem ser moldadas desde muito cedo.
Vale notar que em caso de colheita da muda natural, deve-se ter cuidado para não danificar as raízes na hora da retirada.
• Método:
o As mudas, quando compradas, geralmente virão em um saquinho de plástico preto que deverá ser removido no início do processo.
Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Estilo floresta
• Chokan: Estilo erecto formal. Árvore com tronco recto, que vai diminuindo de espessura gradualmente, da base ao ápice. Os ramos devem ser simétricos e bem balanceados.
Estilo semi-cascata
• Moyogi: Estilo erecto informal. Tronco sinuoso, inclinando-se em mais de uma direcção à medida que progride para o ápice, embora mantendo uma posição geral mais ou menos erecta. A árvore deve dar a impressão de um movimento gracioso.
Estilo formal
• Shakan: Estilo inclinado. Tronco recto ou ligeiramente sinuoso, inclinando-se predominantemente em uma direcção.
• Kengai: Estilo cascata. A árvore se dirige para fora da lateral do vaso e então se movimenta para baixo, na direcção da base do vaso, ultrapassando a borda do mesmo. Os vasos nesse estilo são estreitos e profundos.
• Han-kengai: Estilo semi-cascata. Semelhante ao anterior, com a árvore se dirigindo para fora da lateral do vaso, mas não segue para a base do vaso.
• Fukinagashi: Varrido pelo vento. Árvore com ramo e tronco inclinados como que moldados pela força do vento.
Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais – Uma cultura milenar (da exposição Penjing)
Técnicas de controle de crescimento
O crescimento das árvores é controlado com a aplicação de várias técnicas:
• Restrição do crescimento das raízes pelo vaso utilizado: Uma árvore não possui essa restrição na natureza, por isso cresce livremente.
• Poda das raízes: Dependendo da idade e espécie da árvore, as raízes são podadas, em geral no inverno pois a planta está em estado de dormência, e é realizada a troca da terra (substrato).
• Uso de adubos com menor quantidade de nitrogénio: O nitrogénio em excesso provoca crescimento acelerado e folhas com tamanho maior que o desejado.
• Rega em quantidades moderadas: Entenda-se por moderada a rega feita com critério, não com economia. O que não podemos fazer é molhar nosso bonsai todos os dias, se ele não seca de um dia para o outro, por isso o clima, o vento, a localização da árvore vão sempre incidir directamente na frequência de rega. A rigor, deve usar-se a sensibilidade, regar quando a terra estiver seca, e não regar quando ela estiver ainda úmida.
As árvores não são modificadas geneticamente. Praticamente qualquer espécie pode ser utilizada, sendo as mais famosas, as dos gêneros Pinus(pinheiros), Acer (bordo), Ulmus (olmos), Juniperus (junípero/zimbro), Ficus(figueira), Rhododendron (rododendro), dentre outros.
Estilos
Podem ser encontrados bonsais de vários tamanhos, sendo que a maioria fica entre 5 cm e 80 cm. Os bonsais medindo até aproximadamente 25 cm podem ser chamados shohin. Costuma-se chamar os bonsais menores que 7 cm de nano.
Podemos encontrar, na natureza, árvores que crescem em formas bastante variadas. Essas formas são imitadas através de "treinamento" (aramação e poda). Os estilos abaixo são os básicos tradicionais. Existem outros que são considerados subtipos dos descritos abaixo.
Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais - Uma cultura milenar (da exposição Penjing)
Bonsai (japonês: 盆栽, bon-sai), que significa "árvore em bandeja".
Um bonsai precisa ter outros atributos entretanto além de simplesmente estar num vaso raso. A planta deve ser uma réplica artística de uma árvore natural, em miniatura. Deve simular os padrões de crescimento e os efeitos da gravidade sobre os galhos, além das marcas do tempo e estrutura geral dos galhos. Essencialmente é uma obra de arte produzida pelo homem através de cuidados especializados.
As origens históricas
Apesar da forte associação entre o cultivo de bonsai e a cultura japonesa, na verdade foram os chineses os primeiros a cultivar árvores e arbustos em vasos de cerâmica. Há provas de que, já em 200 d.C. os chineses cultivavam plantas envasadas (mais conhecidas como Penjing) como prática habitual da sua actividade de jardinagem.
O bonsai como hobby
No Ocidente o cultivo de bonsai como hobby desenvolveu-se bastante nos últimos 20 anos e hoje estas pequenas árvores estão espalhadas por todo o mundo. O crescente interesse pelo bonsai é partilhado com a crescente atenção dada às artes orientais nos últimos anos. Apesar de parecer um hobby extremamente exótico, o cultivo de árvores em miniatura não é por si só muito mais complexo do que a jardinagem comum aplicada a plantas em vasos. A diferença básica é o cuidado para reproduzir as características de uma árvore de porte muito maior, e aí reside a dificuldade. Mais do que cuidadosa poda e adubação, é preciso também muita paciência e alguma habilidade artística.
Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais - uma cultura milenar (da exposição Penjing)
ANTIGUIDADE
Podemos dizer que o bonsai é uma flor que nasceu em um jardim da cultura chinesa. A aparição do bonsai está directamente ligada às técnicas de cultivo de plantas em vasos. Os documentos antigos são raros, fragmentados e insuficientes para estabelecer uma cronologia precisa.
Em 1977 foi achado um fragmento de cerâmica nas escavações de Zhedjang. Este fragmento tinha gravado o desenho de um planta em um vaso. Este é o testemunho mais antigo da existência de cultivo “6.000 anos de idade”.
Não se sabe porque a representação no fragmento de cerâmica era uma planta de cinco folhas da família dos lírios; hoje essa planta é considerada um amuleto na região de Zhedjang. O desenho no vaso aponta características de uma vaso específico para manutenção de uma planta em condições de cultivo, e pede alguns comentários:
– As proporções de altura e largura são harmoniosas.
– A planta e maceta estão em perfeito equilíbrio.
– A maceta é rectangular e não redonda.
– As bases são trabalhadas de maneira sofisticada.
Na arte antiga e figurativa, a representação de um objeto não precede a sua criação. Arqueólogos concluem que o desenho ilustrasse uma perspectiva muito elaborada, e que tinha um significado de uso reconhecido e digno de ser representado em sua época.
Antes do achado desse período Tang, não há nada referente às paisagens ou árvores em miniaturas. É muito pouco provável que a técnica de miniaturização, que exige uma larga experiência, não deixasse maiores indícios. Só temos indícios reais e detalhados de cultivo de plantas em vasos no séc XIV a.C. São escrituras chinesas entalhadas em cascos de tartaruga e nelas estão escritos conceitos em ideogramas que explicam a relação do homem tentando domesticar a natureza.
Na foto:
Bonsai elaborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais - Uma cultura milenar ( da exposição Penjing)
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DO BONSAI
Aprender a observar é o primeiro ponto importante. O segundo é compreender. Para aprender os segredos de uma arte os chineses falam: “Temos que buscar a cultura lendo mil livros e fazendo uma busca de conhecimento que será infinita”. Essas são as duas etapas da busca do conhecimento estético: “conhecer e compreender”.
O bonsai é uma obra de pura contemplação, uma poesia sem palavras, um pintura em relevo; não é apenas uma técnica. Por isso é necessário aprender a história e conhecer a evolução do bonsai, para ver as decisões e direções que foram tomadas pelos nossos predecessores.
Compreendendo os seus motivos e sua maneira de observar a arte, aumentaremos nossa capacidade de construir e criar obras pessoais.
A expansão económica do Japão nos anos 60 e 70 permitiram à cultura do país se expandir no mundo inteiro. Por razões históricas o país foi o principal instrumento de divulgação do bonsai no ocidente, principalmente por causa do isolamento cultural da China neste mesmo período. Isto contribuiu para que se criasse uma confusão sobre a origem do bonsai e sua apreciação estética.
Por falta de informação ou por conformismo, nós nos firmamos como ponto de encontro num modelo de bonsai japonês, sem compreender o sentido do Penjing, que é a arte do bonsai em chinês.
Na foto:
Bonsai eleborado com fio eléctrico (cobre) e missangas
Bonsais - Uma cultura milenar (da exposição Penjing)
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DO BONSAI
São muitos os que hoje em dia se apaixonam pela arte do bonsai e buscam criar obras que falem ao coração dos homens. Todos contribuem com sua paixão para o futuro desta arte tão singular, e graças a isso os homens têm conseguido transmitir seus conhecimentos para gerações futuras.
Somos o resultado de muitas gerações e dinastias de indivíduos que foram, ao longo dos anos, transmitindo a sua paixão e amor através dos tempos. Graças a esta transmissão de conhecimento sem interrupção, o bonsai chegou a nós. Somos responsáveis e devemos perpetuar este conhecimento para o mundo moderno.
Quais as razões pelas quais o bonsai encanta as pessoas de todas as idades e várias culturas, apesar das dificuldades de sua criação e cuidados?
Será que é o encanto que existe nas miniaturas ? Para manter a força vital de uma árvore e seu desenvolvimento no espaço limitado de um vaso, há que se ter o sentido de responsabilidade e aprender numerosas técnicas de horticultura e botânica. Temos que aprender as teorias estéticas, as formas das árvores e sua posição estética no vaso, e principalmente esperar com paciência seu desenvolvimento e se dedicar a cuidados que irão durar por toda sua vida.
Quando cultivamos bonsai descobrimos que a dificuldade aumenta com o tempo e, ao invés de desistir, isto estimula o desejo de aprender. Será por isso que os japoneses consideram o bonsai uma fonte de juventude? Às vezes sentimos a necessidade de julgar as obras vistas nas exposições e livros especializados, o que é normal e apaixonante. Mas para aperfeiçoar nosso conhecimento do mundo do bonsai é essencial conhecer as técnicas, as formas que existem na natureza e seus mistérios, para expressá-los com uma visão pessoal.
Na foto:
Bonsai feito com fio eléctrico (cobre) e missangas
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
PENJING - Um olhar sobre bonsais
O Bonsai teve origem na arte do Penjing, técnica que surgiu há milénios na China, mas foi popularizada no Japão por volta do século 8, em núcleos familiares.
Miniaturizar árvores é a cultura do Bonsai.
Na China, o Penjing é dividido em duas categorias: Árvore Penjing e Paisagem Penjing.
Penjing é a arte chinesa de criar miniaturas de paisagens em bandejas (pen = bandeja; jing = paisagem, cenário). Penjing e bonsai são formas de arte muito próximas, tendo o bonsai derivado do primeiro.
Árvore Penjing é o que conhecemos por bonsai e era, na China, conhecida como a técnica de reduzir o dragão a uma polegada.
Aqui começa a Arte Bonsai.
As referências mais remotas de penjings vem de milhares de anos, datando da Dinastia Tang (618-907). Por volta da Dinastia Song (960-1279) os chineses já praticavam a arte em nível elevado. Nos primeiros anos da Dinastia Qing (1644-1911) a arte tornou-se muito popular, e os primeiros manuais apareceram.
A ideia era a tentativa de criar pequenas reflexões da natureza, com elegância e harmonia, inspiradas em regras artísticas de pinturas tradicionais, como se ela própria as tivesse criado.
Os chineses reconhecem três variedades de penjing:
• de árvores (shumu penjing)
• de paisagens (shanshui penjing)
• de água e terra (shuihan penjing)
Esta arte chegou ao Japão por volta do século XIII, quando os japoneses importaram a cultura e as artes chinesas em grande escala. Nesta época o budismo chinês "Ch'na" foi introduzido no Japão com o nome "Zen".
Bonsai e penjing devem ser vistos como objectos de meditação, um exercício contemplativo, a prática "Zen". O criar e o cuidar atrai o artista para mais próximo da natureza, permitindo experimentá-la de uma maneira mais directa, mais íntima. Cada rocha e árvore posicionada mostra algo novo, uma composição que flui natural e harmoniosamente.
O sucesso do penjing consiste na composição, na maneira que os vários elementos são agrupados num belo, vivo e harmonioso cenário. Isto pode tornar-se uma jornada interior, uma experiência muito pessoal. O alcance para a criatividade é imenso, porque o único factor de limitação é a imaginação do artista.
A Filantrópica convida-o a visitar esta exposição.
Mais detalhes em www.afilantropica.pt
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
PENJING - Om olhar sobre bonsais
A Filantrópica- Cooperativa da Cultura da Póvoa de Varzim, tem a honra de convidar V. Exa para a inauguração da exposição "PENJING" - Um olhar sobre bonsais, da autoria de Paula Da Rocha Moreira (Maria Escritos), no próximo dia 1 de Março às 21.30h. A exposição de bonsais elaborados com missangas, estará patente ao público até dia 15, com entrada livre e gratuita.
De salientar que 10% das verbas desta exposição revertem a favor de uma família extremamente carenciada de momento.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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